Auto-Prisão
E a auto-prisão, essa
estranha liberdade
de me acorrentar sem
grilhões visíveis.
Não há força externa, não
há opressor,
apenas a mão invisível que
me prende.
É um labirinto interno,
cujas paredes se erguem da
minha própria dúvida.
Cada recusa, um tijolo;
cada medo, uma argamassa
que endurece.
A saída, um ponto no
horizonte
que se afasta à medida que
me aproximo.
Sou o construtor da minha
própria jaula,
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