Calmaria Enganosa
A superfície espelhada,
onde o sol se reflete,
engana os olhos,
com sua promessa de paz.
O vento sopra suave,
e as ondas, preguiçosas,
acariciam a margem,
num abraço morno e lento.
Mas sob a beleza calma,
um turbilhão se agita,
um monstro adormecido,
que espreita no abismo.
A força contida,
a fúria silenciosa,
esperam o momento,
de romper o véu.
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