O Chamado Silencioso do Desconhecido
Um sussurro na brisa, um tom que a memória não alcança, mas a pele arrepia em presságio.
Que mistério reside na curva da estrada, no eco distante de um sino?
O olhar se perde em tons de um azul indecifrável, onde o céu encontra a montanha e segredos se aninham.
Um vermelho pulsante na flor silvestre, uma promessa vibrante, um instante de pura entrega.
O farfalhar das folhas, uma conversa antiga, palavras que o vento traduz em canções efêmeras.
E a pergunta teima, insistente e suave, qual o nome desta saudade que o desconhecido me traz?
Será um portal aberto para um tempo esquecido, ou apenas a dança fugaz de sombras e luz em meu sentir?
O desconhecido chama, não com voz audível, mas com a força sutil de um imã na alma. E a exploração começa no território incerto das próprias sensações.
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