quarta-feira, 13 de junho de 2007

SEM SINAL

 

Sem sinal, mas sem estresse

 

 

O silêncio do chip, a tela escura,

Nenhuma barra, nada de frescura.

O mundo lá fora, um burburinho distante,

Aqui dentro, a paz, um instante constante.

 

Sem pings, sem likes, sem notificações,

A mente livre de mil tentações.

O ar puro entra, a brisa me toca,

A vida real, que a tela sufoca.

 

O passarinho canta, a flor se abre,

Detalhes que o online quase não sabe.

O livro na mão, a conversa sem pressa,

Sem sinal, sim, mas sem nenhum estresse.

 

Desconectar é preciso, é vital,

Para o coração, um sinal especial.

Ainda que o mundo corra em disparada,

A minha calma aqui não é alterada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário