Morada (letra para música)
Verso 1
Ela não chega gritando,
vem devagar pela sala
É brisa passando a tarde
Na dobra de uma toalha
É
cheiro de café velho
Que acende um verso esquecido
Um nome que volta ao peito
Sem que tenha sido ouvido
Refrão
Ela mora perto
Na fresta do tempo
Entre o quase e o pensamento
Não precisa muito, só deixar aberto
Que ela vem sem vento
Verso 2
Veste o silêncio da casa
E senta no meu sofá
Feito visita querida
Que não precisa avisar
Refrão final
Ela mora perto
Num canto discreto
No toque leve, no olhar direto
Até já — coração aberto
Que ela sempre volta
Quando é bem recebido
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