A
Geometria dos Poetas
Ela me
chamava de “meu poeta”,
com aquele jeito de quem sabe o que a palavra carrega.
Eu a chamava de tempestade mansa.
O grupo de poesia era o nosso refúgio,
uma casa sem paredes.
Agora,
ela chega com outro.
E tudo dentro de mim desmorona em silêncio.
O poema se reescreve por dentro.
Sem caneta.
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