Finalmente, o Silêncio Absoluto
E finalmente, o silêncio
absoluto, não o silêncio que esconde, mas o que revela.
Não é ausência de som, mas
a ausência de todo o ruído interno,
das perguntas incessantes,
das expectativas que pesam.
É a dissolução da própria
mente em sua busca incessante,
um ponto de quietude que
transcende a percepção.
É o fim das oscilações,
das dualidades,
o espaço onde a paz não é
oposta à inquietação,
mas a única verdade que
existe.
Nesse silêncio intocado,
tudo se harmoniza,
e o vazio que se
auto-preenche encontra sua expressão mais pura,
uma calmaria sem ecos, sem
reflexos, apenas ser.
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