O Peso do Amanhã
O amanhã, invisível e
vasto,
Um fardo que a mente carrega,
Antes mesmo que o dia se
faça,
A ansiedade tece sua teia.
É a lista que não termina,
As contas que precisam ser
pagas,
O "e se" que a
mente destina,
Feridas que ainda nem são
chagas.
Prende os pés no presente,
Embarga o riso que quer
sair.
Faz do hoje um tempo
ausente,
Um futuro que insiste em
vir.
Mas o amanhã é um campo
aberto,
Um papel em branco à
espera.
A cor que eu pinto, o
caminho incerto,
A chance de ser, na nova
era.
E se o fardo virar leveza?
Se o passo for livre, e o
olhar,
Buscar no agora a certeza,
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