Guardei seu link no coração
Não foi numa aba
do navegador,
nem num bloco de notas perdido.
Guardei teu link
no canto esquerdo do peito,
entre um sopro e outro,
onde pulsa o que não se explica.
Não salvei no
histórico —
salvei na história.
Com letra miúda,
mas sentimento alto.
Teu endereço ficou
impresso na pele da memória,
como um atalho secreto
pra quando tudo for silêncio.
E se o mundo cair
da conexão,
ainda assim te encontro
no lugar onde a tecnologia falha
e a lembrança começa.
no coração.
Lá não tem vírus,
só versos.
E o clique é interno.