PALAVRA PRESA
Esse nó na garganta,
apertado e cruel,
Sufoca a voz, a fala, o
pensamento.
Um peso imenso, que se faz
implacável,
Em silêncio rouba a paz e
o contentamento.
A palavra presa, em vão
tenta escapar,
Mas a angústia a prende,
em sua teia escura.
Um turbilhão de emoções,
que se amontoam,
E a alma se debate, em
sofrimento puro.
Lágrimas contidas, um
oceano calado,
Que inunda o peito, com
sua dor profunda.
A solidão se instala, em
seu reino sagrado,
E a esperança se esvai,
como fumaça efêmera e munda.
Só resta a espera,
paciente e sem alívio,