terça-feira, 10 de junho de 2025

DANÇA IMPROVISADA

 

DANÇA IMPROVISADA

 

Improvisada contra a luminosidade do teto.

Uma silhueta de corpo.

Corpo de nuvem

Brisas do vento

Cheiros da chuva

Ruídos do silêncio.

 

Dançam sons de acalanto

E eu nem me espanto em te ver assim

Acima dos medos

Acima dos credos

Além das mentiras

Aquém das verdades.

 

Eu te improvisei em fantasias

Quando te percebi o cheiro de hortelã

A cor da corola rosa

O balanço fresco das cadeiras ágeis.

Afinal, sua silhueta recortada

Reacende em mim motivos de poesias.

E assim termino

Para não te deixar em maus lençóis.

 

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