DANÇA IMPROVISADA
Improvisada contra a luminosidade do teto.
Uma silhueta de corpo.
Corpo de nuvem
Brisas do vento
Cheiros da chuva
Ruídos do silêncio.
Dançam sons de acalanto
E eu nem me espanto em te ver assim
Acima dos medos
Acima dos credos
Além das mentiras
Aquém das verdades.
Eu te improvisei em fantasias
Quando te percebi o cheiro de hortelã
A cor da corola rosa
O balanço fresco das cadeiras ágeis.
Afinal, sua silhueta recortada
Reacende em mim motivos de poesias.
E assim termino
Para não te deixar em maus lençóis.
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