quinta-feira, 19 de junho de 2025

ONDE A VOZ ECOAVA AUSENTE

 

Onde a Voz Ecoava Ausente

A porta rangeu, um lamento breve No silêncio da casa antiga. Os móveis cobertos por lençóis brancos Pareciam espectros imóveis.

E Nem Havia o calor de um abraço, Apenas a frieza do ar parado. A poeira dançava em raios de sol tímidos, Iluminando o vazio eloquente.

A Saudade era um peso no peito, Uma melodia triste e repetida. Onde a voz ecoava ausente, Restava apenas o sussurro do vento.

Na memória, as palavras pairavam, Fragmentos de conversas perdidas. Onde a voz ecoava ausente, O silêncio gritava verdades nuas.

E Ninguém para preencher a lacuna, O espaço deixado por uma partida. Onde a voz ecoava ausente, A alma buscava um eco em vão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário