Onde a Voz Ecoava Ausente
A porta
rangeu, um lamento breve No silêncio da casa antiga. Os móveis cobertos por
lençóis brancos Pareciam espectros imóveis.
E Nem
Havia o calor de um abraço, Apenas a frieza do ar parado. A poeira dançava em
raios de sol tímidos, Iluminando o vazio eloquente.
A Saudade
era um peso no peito, Uma melodia triste e repetida. Onde a voz ecoava ausente,
Restava apenas o sussurro do vento.
Na
memória, as palavras pairavam, Fragmentos de conversas perdidas. Onde a voz
ecoava ausente, O silêncio gritava verdades nuas.
E Ninguém
para preencher a lacuna, O espaço deixado por uma partida. Onde a voz ecoava
ausente, A alma buscava um eco em vão.
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