segunda-feira, 9 de junho de 2025

O CAFÉ FRIO

 


O Café Frio

 

O café que esfria sem ser tocado.

Não é só a bebida que perde o calor,

mas a promessa do gole,

o convite a um início de dia,

ou a pausa em meio à tarde.

É um silêncio líquido,

condensando-se em gotas no vidro,

uma testemunha muda

de uma presença que se ausentou,

ou que nunca chegou.

 

A xícara intocada,

um pequeno altar para o desencontro.

O vapor que não sobe,

o aroma que não se espalha.

É a vida em suspensão,

um momento que deveria ser,

mas que se perdeu na névoa

do que não aconteceu.

E a gente observa,

com uma pontada no peito,

o líquido escuro

refletindo a luz fria do ambiente,

um espelho da ausência

que agora ocupa o espaço

onde o calor deveria estar.

 

O Café Frio

 

O café que esfria sem ser tocado.

Não é só a bebida que perde o calor,

mas a promessa do gole,

o convite a um início de dia,

ou a pausa em meio à tarde.

É um silêncio líquido,

condensando-se em gotas no vidro,

uma testemunha muda

de uma presença que se ausentou,

ou que nunca chegou.

 

A xícara intocada,

um pequeno altar para o desencontro.

O vapor que não sobe,

o aroma que não se espalha.

É a vida em suspensão,

um momento que deveria ser,

mas que se perdeu na névoa

do que não aconteceu.

E a gente observa,

com uma pontada no peito,

o líquido escuro

refletindo a luz fria do ambiente,

um espelho da ausência

que agora ocupa o espaço

onde o calor deveria estar.

 

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