sábado, 28 de junho de 2025

LABIRINTO DE ECOS

 Labirinto de Ecos

 

Os pensamentos, um enxame voraz,

ecoam nas paredes da mente.

Fragmentos, sussurros,

perguntas sem resposta,

um coro dissonante

que insiste em não calar.

 

Onde a certeza se esvai,

a busca se intensifica.

Um mapa rasgado,

passos incertos na neblina densa.

Quem sou, no fim das contas,

além do eco das vozes alheias?

A verdade, um espectro,

dança na borda do precipício.

 

Existir, um peso invisível,

uma tela em branco à espera de cor.

O abismo me chama, suavemente,

e o silêncio da noite, cúmplice,

revela a própria face do vazio.

Entre o ser e o nada,

um fio tênue, quase invisível,

onde a alma se pendura,

sem saber por que persiste.

 

 




 

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