Eco Interior
Não sou eco na multidão,
nem semente lançada
para colheita alheia.
Minha jornada é um rumo
desenhado em si.
Os nós que desfaço,
as pontes que construo,
são silenciosas
arquiteturas
dentro de mim.
Não há roteiro para
olhares curiosos,
nem aplausos para cada
passo incerto.
Apenas a respiração do
ser,
o murmúrio dos próprios
medos,
a melodia secreta das
vitórias.
No palco vasto,
onde tantos gritam suas
existências,
minha voz prefere a
calmaria
do entendimento próprio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário