Imagens de Barra do Piraí, Estado do Rio de Janeiro... Fotos de Barra do Piraí, RJ - e DOCES POESIAS importadas de quedocespoesias.blogspot.com - Vicente Siqueira
terça-feira, 15 de agosto de 2017
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
sábado, 5 de agosto de 2017
segunda-feira, 10 de julho de 2017
quarta-feira, 5 de julho de 2017
quarta-feira, 21 de junho de 2017
O PESO DO AMANHÃ
O Peso do Amanhã
O amanhã, invisível e
vasto,
Um fardo que a mente carrega,
Antes mesmo que o dia se
faça,
A ansiedade tece sua teia.
É a lista que não termina,
As contas que precisam ser
pagas,
O "e se" que a
mente destina,
Feridas que ainda nem são
chagas.
Prende os pés no presente,
Embarga o riso que quer
sair.
Faz do hoje um tempo
ausente,
Um futuro que insiste em
vir.
Mas o amanhã é um campo
aberto,
Um papel em branco à
espera.
A cor que eu pinto, o
caminho incerto,
A chance de ser, na nova
era.
E se o fardo virar leveza?
Se o passo for livre, e o
olhar,
Buscar no agora a certeza,
terça-feira, 20 de junho de 2017
DANÇA DAS SOMBRAS
Dança das Sombras
quando a
luz se dobra
e o silêncio se espraia
as sombras se levantam
num balé de mistério
movem-se
suaves,
entrelaçam-se no escuro
criando formas fugazes
de um mundo escondido
não há
medo, só ritmo
uma dança antiga
que conta histórias
sem palavras, só gestos
nas
sombras encontro
a liberdade oculta
de ser mais do que vejo
de ser além do claro
segunda-feira, 19 de junho de 2017
O NOME QUE NÃO TE DEI
O Nome que Não Te Dei
Há coisas que vivem sem etiqueta,
sem gaveta para guardar,
sem palavra que as contenha
em sua totalidade.
Tu és uma dessas coisas.
Não és amor, nem amizade,
nem familiar, nem estranho.
És a corrente invisível que liga
o que sou ao que sinto,
sem que o dicionário encontre termo.
Tentaram te enquadrar,
sussurraram definições,
mas a tua essência, vasta e livre,
escapa a qualquer forma fixa.
És o sopro, o silêncio que compreende,
a presença que não pede legenda.
E nesse não-nome reside a tua força,
a liberdade de ser o que se é,
sem o peso de expectativas,
sem o molde das convenções.
És a verdade nua,
o inexplicável que me faz sentir
mais viva, mais inteira,
justamente por não te dar
o nome que não te cabe.