Imagens de Barra do Piraí, Estado do Rio de Janeiro... Fotos de Barra do Piraí, RJ - e DOCES POESIAS importadas de quedocespoesias.blogspot.com - Vicente Siqueira
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
PALMEIRAS IMPERIAIS - Foto de Barra do Piraí
. Foto dia 21 de dezembro de 2009, às 10 horas.
. Clique na imagem para ampliá-la.
domingo, 10 de janeiro de 2016
PÔR-DO-SOL
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
domingo, 3 de janeiro de 2016
sábado, 2 de janeiro de 2016
MBP - METALÚRGICA BARRA DO PIRAÍ - EM DEZEMBRO DE 2013
Belíssima fábrica da MBP - Metalúrgica Barra do Piraí
No bairro Campo Bom
em Barra do Piraí
Foto dia 13/12/13 às 11:05h
sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
sexta-feira, 19 de junho de 2015
QUANDO TE SONHO, EXISTO
Quando Te Sonho, Existo
A escuridão da noite não é vazio,
mas um portal que se abre
para o reino do possível,
onde as regras do dia se desfazem.
É ali, no palco macio do sono,
que tua forma se materializa,
mais vívida que a luz da manhã,
mais real que a palma da minha mão.
Teu riso ecoa, teu toque se acende,
e a ausência que me consome desperto
se dissolve em um abraço perfeito.
Cada detalhe teu é gravado
na carne do meu sonho.
E por alguns instantes mágicos,
minha alma se encontra,
o coração bate no ritmo certo,
o ar que respiro tem um cheiro,
um sentido profundo.
Acordo, e o corpo volta a pesar,
o quarto é apenas um quarto.
Mas a verdade é que só existo,
plenamente, verdadeiramente,
naqueles breves e infinitos momentos
em que te sonho.
segunda-feira, 15 de junho de 2015
PORTA TRANCADA POR DENTRO
Porta Trancada Por
Dentro
E a porta trancada por dentro,
não é parede, é barreira.
Não há chave, não há
fresta,
apenas a mão que a segura,
a minha própria,
que não cede, não liberta.
É um ato de auto-prisão,
uma escolha sem nome,
que prende o passo, cala a
voz.
O lado de fora, um
sussurro distante,
o que poderia ser, um
sonho.
E o silêncio aqui dentro,
não é paz, é eco.
O eco das chances
perdidas,
dos caminhos não tomados.
A porta, um espelho turvo,
refletindo a mim mesmo,
o carcereiro, o
prisioneiro.
sábado, 13 de junho de 2015
O TEATRO EFÊMERO DA VIDA
O Teatro Efêmero da Vida
Eu
me sento, espectador silencioso,
no
grande palco do mundo.
As
luzes mudam com o passar das horas,
o
cenário, a cada estação.
E
os atores, nós mesmos,
entram
e saem de cena,
em
um balé constante de chegadas e partidas.
É
o teatro efêmero da vida.
Eu
observo os figurinos, as máscaras,
as
expressões que mudam a cada fala,
a
cada passo.
Há
o drama, a comédia, a tragédia,
tudo
misturado em um enredo sem ensaio prévio.
As
cortinas se abrem e se fecham,
e
a cada ato, uma nova versão de nós surge,
moldada
pelas experiências,
pelas
dores, pelos amores.
Há
cenas que eu gostaria de pausar,
de
reviver em câmera lenta:
o
riso que explodiu sem motivo,
o
abraço que me aqueceu a alma,
o
instante de revelação que mudou tudo.
E
há outras que eu gostaria de apagar,
de
reescrever,
mas
o script não permite.
A
vida segue seu curso imparável,
e
nós, apenas interpretamos nossos papéis.
Eu
sinto a fragilidade de tudo.
A
beleza que desabrocha e fenece,
a
voz que se cala,
o
olhar que se perde no horizonte.
Mas
também sinto a força da impermanência,
que
nos ensina a valorizar cada aplauso,
cada
silêncio,
cada
respiração no palco.
E
ao final do dia, quando as luzes diminuem,
e
o palco se prepara para a próxima performance,
eu
me levanto, talvez um pouco mais sábio,
um
pouco mais consciente
de
que sou parte dessa grande peça sem fim.
E
a cada amanhecer,
a
cortina se ergue novamente,
e
eu estou pronto para o meu próximo ato,
nesse
teatro efêmero e maravilhoso que é viver.