A Urdidura do Amanhã
O
futuro não é um texto selado,
um
pergaminho já pronto,
desenhado
pelas sombras
que
as ansiedades do agora projetam.
Não
é um fardo imposto
pela
apreensão que nos visita.
Ele
nasce, sim,
na
teia das ações que escolhemos,
na
trama de cada passo que damos,
com
intenção, com sentido.
O
amanhã, essa paisagem que se desenha,
é
o reflexo puro
das
decisões que brotam
de
um coração aberto,
sem
as travas que o medo impõe,
sem
as portas que o temor insiste em fechar.
Não
é a sombra que nos guia,
nem
a inquietude que nos move.
É
a esperança, essa força silenciosa,
que
se lança para além do agora,
que
realmente molda,
que
realmente constrói.
Ela
é a verdadeira arquiteta do porvir,
a
mão que desenha os horizontes,
mesmo
quando a vista ainda é névoa.
"O futuro não está escrito nas ansiedades do presente, mas nas ações que se escolhe realizar. O amanhã é um reflexo das decisões tomadas com o coração aberto, não das portas fechadas pelo temor. A esperança, e não a apreensão, é a verdadeira arquiteta do porvir." Vicente Siqueira
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