SÓLIDA SOLIDÃO (Versão Lírico)
Na sala
fria, o tempo esvai,
os passos ecoam onde o amor jaz.
A xícara vazia ainda espera,
o toque que a solidão desespera.
Minhas
mãos buscam o que ficou,
e o vazio no peito, que nunca cessou.
As sombras dançam na parede,
mas meu coração, em dor, se concede.
As
paredes, com seus ecos frios,
guardam os segredos, os meus vazios.
A saudade é um grito mudo e profundo,
que me prende, me afasta do mundo.
E o
silêncio, que reina no espaço,
não tem tempo, não tem abraço.
Eu procuro no vazio algum sentido,
mas o amor, em sombras, tem sido perdido.
E em cada
canto, a ausência ressurge,
como um rio que, sem fim, urge.
A solidão se faz sólida e intensa,
e o eco da perda não se dispersa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário