quinta-feira, 15 de maio de 2025

SÓLIDA SOLIDÃO (Versão Lírica)

 

SÓLIDA SOLIDÃO (Versão Lírico)

Na sala fria, o tempo esvai,
os passos ecoam onde o amor jaz.
A xícara vazia ainda espera,
o toque que a solidão desespera.

Minhas mãos buscam o que ficou,
e o vazio no peito, que nunca cessou.
As sombras dançam na parede,
mas meu coração, em dor, se concede.

As paredes, com seus ecos frios,
guardam os segredos, os meus vazios.
A saudade é um grito mudo e profundo,
que me prende, me afasta do mundo.

E o silêncio, que reina no espaço,
não tem tempo, não tem abraço.
Eu procuro no vazio algum sentido,
mas o amor, em sombras, tem sido perdido.

E em cada canto, a ausência ressurge,
como um rio que, sem fim, urge.
A solidão se faz sólida e intensa,
e o eco da perda não se dispersa.

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