Domingo de Mãe
Hoje, o
sol nasceu com cheiro de abraço,
e o tempo se vestiu de colo.
É domingo —
mas não é qualquer domingo.
É o dia em que o mundo se lembra
do nome mais antigo do amor.
Mãe é
quem carrega
não só o peso,
mas a dança da espera.
É quem sonha com os olhos da gente
e dorme com os olhos abertos.
No
silêncio da madrugada,
é reza e vigília.
Na bagunça do dia,
é ordem disfarçada de cuidado.
Mãe é
jardim que floresce mesmo quando a terra está seca.
É poema que se escreve
com a vida inteira.
Hoje,
cada gesto é um altar:
um café na cama,
um beijo na testa,
uma saudade que aperta no peito de quem só pode lembrar.
Feliz Dia
das Mães
às que estão,
às que partiram,
às que cuidam com mãos visíveis
ou invisíveis.
O amor de mãe
é semente que nunca morre —
mesmo quando o tempo passa,
ela ainda floresce
dentro da gente.
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